Ações da Casas Bahia despencam com rebaixamento e oferta malsucedida
Os papéis da antiga Via, agora Grupo Casas Bahia, negociados na Bolsa de Valores de São Paulo abriram hoje em queda livre e chegaram a recuar cerca de 35% nos primeiros minutos de pregão....
Os papéis da antiga Via, agora Grupo Casas Bahia, negociados na Bolsa de Valores de São Paulo abriram hoje em queda livre e chegaram a recuar cerca de 35% nos primeiros minutos de pregão.
A varejista enfrenta dificuldades para arcar com a alto endividamento e ofertou nova ações para os investidores. A precificação dos papéis (em R$0,80) ofereceu um deságio de cerca de 25% sobre o preço de negociação ontem, o que pode indicar falta de apetite dos investidores pelas ações e parece ter afetado as negociações hoje.
O dinheiro com a oferta pública será utilizado para melhorar a estrutura de capital da empresa. No segundo trimestre deste ano, o endividamento bruto da companhia ficou em mais de R$ 5 bilhões, com R$ 1,5 bilhões em risco sacado. No entanto, a varejista também tem acumulados nos primeiros seis meses do ano R$ 8,7 bilhões de empréstimos e financiamentos, sendo R$ 5 bilhões referentes a repasses para instituições financeiras em operações com crediário.
Esse cenário sofreu mais um golpe ontem com a notícia do rebaixamento da nota de crédito da empresa pela agência de classificação de risco S&P Global, que alterou o rating das debêntures da varejista de “brAA-” para “brA-”, com perspectiva negativa, na escala nacional, após incorporar os resultados da companhia no primeiro semestre de 2023.
Às 11h37, as ações do Grupo Casas Bahia haviam recuperado parte do tombo do início da sessão e eram negociados em queda de 23,42% a R$ 0,85
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