Ativos nacionais reagem positivamente à inflação americana
A resposta otimista da curva de juros americana após a divulgação da inflação por lá, ajudou os ativos nacionais a terem mais um dia de ganhos. Apesar de os números nos Estados Unidos terem assustado os investidores
A resposta otimista da curva de juros americana após a divulgação da inflação por lá, ajudou os ativos nacionais a terem mais um dia de ganhos. Apesar de os números nos Estados Unidos terem assustado os investidores, com as taxas futuras subindo após a divulgação, o receio sobre uma possível mudança de estratégia do FED não durou muito. Poucos minutos depois, o mercado havia se recuperado, e a taxa terminal do FED Funds – que indica em que patamar está precificado o fim do ciclo de alta – voltou para o nível anterior, em 5,60% a.a..
Por aqui, o movimento foi bastante similar, com a curva de contratos futuros de DI praticamente replicando a reação americana. No fim do dia, todos vencimentos apresentaram queda. Com as taxas mais baixas, o mercado voltou a precificar um corte de 75 pontos base até o fim do ano na curva. Nas opções de Copom para a reunião de dezembro, as probabilidades entre uma redução de 50 ou de 75 pontos base estão iguais em 41%.
Com um panorama mais benéfico para o juros, o Ibovespa também respondeu positivamente e fechou o terceiro dia consecutivo no positivo, embora tenha se afastado das máximas do dia nas últimas horas de negociação. O principal índice acionário do país encerrou a quarta-feira em alta de 0,18%, aos 118,2 mil pontos.
A perspectiva de pausa no ciclo de juros pelo FED também afetou o dólar, que se enfraqueceu contra emergentes. O real teve dia de forte apreciação contra a moeda americana e registrou a terceira melhor performance entre emergentes. No fim do dia, a divisa dos Estados Unidos recuou 0,70% contra a brasileira, cotada a R$ 4,91.
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