Indicado ao STF por Jair Bolsonaro, o ministro Nunes Marques concedeu habeas corpus para que a ex-subsecretária de Inteligência do Distrito Federal Marília Ferreira Alencar pudesse faltar a seu depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, que seria na manhã desta terça-feira.

Entretanto, a concessão do habeas corpus tem sido um padrão de Kassio em todos os pedidos relacionados a CPIs. Aliados de Lula também já foram beneficiados por decisões do ministro.

Em casos relacionados a militantes do MST e pessoas convocadas pela CPI da Câmara que investiga o movimento, ele tem decidido de igual modo. Kassio tem dado razão a todos os militantes do MST que pediram para não ir ou ficar calados na CPI do MST.

Ele atendeu, por exemplo, Marco Antônio Baratto, dirigente do MST no Distrito Federal, e dois servidores públicos de Alagoas ligados ao grupo do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL), e de seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), ambos da base de Lula.