O indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Serere, foi solto no sábado (9) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Serere estava preso desde 12 de dezembro, a pedido da Procuradoria-Geral da República. Naquele dia, foi realizada a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral. A tentativa de invasão ao prédio da Polícia Federal, na mesma data, ocorreu na sequência da prisão de Serere pela Polícia Federal. 

Segundo a PGR, o indígena fez um discurso contra o resultado das eleições e incitou a animosidade entre as Forças Armadas e o Poder Judiciário. Na ocasião, ele também chamou Moraes e Lula de “bandidos”.

“Alexandre de Moraes é bandido. Lula não foi eleito. Lula e a sua equipe da campanha eleitoral roubaram os votos. Cadê o voto do povo Xavante?”,  disse no ato, segundo a acusação.

“Não podemos admitir que o Lula suba a rampa, que ele ocupe o cargo maior deste país. Um bandido não pode ocupar a Presidência. Lugar de bandido é na cadeia. Cadê os generais? Cadê o Ministro da Defesa que juraram defender o povo brasileiro para defender a pátria amada Brasil.”