À espera de IPCA, juros e dólar oscilam pouco, e Ibov cai com ajuste a exterior
O Ibovespa fechou as negociações da sexta-feira, na volta do feriado, em queda de 0,5%, aos 115,3 mil pontos. Apesar da recuperação dos mercados acionários americanos hoje, o índice nacional ainda equalizava as quedas ocorridas durante a quinta-feira, quando não houve pregão. Na semana, o índice recou 2,19%, com as quatro sessões do período terminando...
O Ibovespa fechou as negociações da sexta-feira, na volta do feriado, em queda de 0,5%, aos 115,3 mil pontos. Apesar da recuperação dos mercados acionários americanos hoje, o índice nacional ainda equalizava as quedas ocorridas durante a quinta-feira, quando não houve pregão. Na semana, o índice recou 2,19%, com as quatro sessões do período terminando com queda. Apenas 11 das 86 ações do indicador conseguiram fechar no positivo na semana.
Os juros futuros tiveram mais uma semana de taxas curtas recuando e taxas médias e longas avançando, aumentando a inclinação da curva. Apesar de a sexta-feira ter sido de pouca oscilação nos juros futuros, a semana promoveu uma abertura de 20 pontos base na ponta longa, contra uma queda de 24 pontos base nos prazos mais curtos.
Os investidores aguardam a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto na terça-feira (12/8) para calibrarem as apostas para a próxima decisão de juros do Copom (Comitê de Política Monetária) no dia 20 de setembro. O próximo número da inflação é o último antes de o colegiado do Banco Central se reunir. O mais recente dado sobre a pressão sobre os preços foi a surpresa acima do esperado para o IPCA-15.
Por enquanto, as expectativas apontam para uma aceleração nos preços na leitura mensal (de 0,12% para 0,28%) e também no levantamento anual, que deve sair de 3,99% nos 12 meses até julho, para 4,67% no período terminado em agosto. Nesse cenário, os investidores precificam como certo um corte de 50 pontos base na taxa Selic, que passaria de 13,25% ao ano para 12,75% a.a.. Surpresas nos dados sobre a inflação oficial podem alterar esses números.
O dólar se encaminhava para encerrar a sexta-feira próximo a estabilidade, após uma semana de ganhos para a moeda americana contra praticamente as principais divisas globais. O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta com as principais moedas globais, subiu cerca de 1,40% na semana. Contra o real, a moeda americana também de fortaleceu e subiu quase 2% contra a brasileira, pra fechar o período cotada a R$ 4,99.
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