Líderes indicam que entrada de PP e Republicanos no governo terá efeito limitado
Líderes partidários ouvidos por O Antagonista ao longo desta quinta-feira (7) apontam que o efeito da entrada de Sílvio Costa Filho (Republicanos) no Ministério dos Portos e Aeroportos e de André Fufuca (PP) no Ministério dos Esportes deve ser praticamente nulo...
Líderes partidários ouvidos por O Antagonista ao longo desta quinta-feira (7) apontam que o efeito da entrada de Sílvio Costa Filho (Republicanos) no Ministério dos Portos e Aeroportos e de André Fufuca (PP) no Ministério dos Esportes deve ser praticamente nulo.
A argumentação dos líderes é a seguinte: nem Silvio Costa Filho, nem Fufuca conseguem representar a unidade partidária de suas respectivas siglas. A conta das lideranças partidárias é que a entrega destes dois ministérios a Republicanos e ao PP possa garantir 30 votos a mais à base do governo Lula. Hoje, a base petista é estimada em 200 votos.
Ontem, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, divulgou uma nota oficial afirmando que a sigla atuará de “forma independente”. Já Fufuca pedirá licença de suas atividades partidárias assim que tiver seu nome publicado no Diário Oficial da União, conforme revelamos ontem.
Hoje, o PP tem 52 deputados. O Planalto espera que pelo menos 40 votem com o governo após a nomeação de Fufuca. Líderes partidários, no entanto, estimam que a base lulista do partido fique em 30 parlamentares. Hoje, 20 já são considerados extremamente leais a Lula.
O Republicanos tem 45 parlamentares. Destes, em torno de 20 já votam conforme o governo. A entrada de Silvio Costa Filho teria o condão de incluir, no máximo, 10 deputados a essa base, segundo líderes ouvidos por este site.
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