Prisão de ex-líder das Farc aumenta vantagem da direita na Colômbia
A prisão do ex-líder das Farc Jesús Santrich, em 9 de abril deste ano, sob a acusação de seguir traficando drogas e cometendo extorsões após a assinatura do acordo de paz entre o governo da Colômbia e o grupo terrorista, pode impactar as intenções de voto na eleição presidencial deste domingo...
A prisão do ex-líder das Farc Jesús Santrich, em 9 de abril deste ano, sob a acusação de seguir traficando drogas e cometendo extorsões após a assinatura do acordo de paz entre o governo da Colômbia e o grupo terrorista, pode impactar as intenções de voto na eleição presidencial deste domingo (27) no país, registra a Folha.
Santrich “desempenhou papel proeminente nas negociações do acordo, tendo participado de debates e ajudado a escrever artigos do documento”, mas “um tribunal de Nova York o considerou culpado por tentar fazer entrar dez toneladas de cocaína” em território colombiano.
O governo dos EUA solicitou a sua extradição.
“Se sou eleito, o senhor Santrich será imediatamente extraditado”, disse o direitista Iván Duque, crítico ao acordo com as Farc e líder nas pesquisas eleitorais.
Desde a detenção de Santrich, de acordo com o jornal, Duque viu aumentar sua vantagem sobre o segundo colocado, o esquerdista e ex-integrante da guerrilha urbana M-19 Gustavo Petro, que, assim como o ex-líder das Farc, defende um julgamento pelo Tribunal Especial para ex-guerrilheiros antes que seja permitida a saída do preso do país.
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