“Vamos trabalhar para ter maioria”, diz presidente da CPI do MST
O relatório do deputado Ricardo Salles (PL-SP) é esperado para a próxima semana na CPI do MST, mas ainda não é possível dizer se será aprovado. Após o governo Lula intervir na...
O relatório do deputado Ricardo Salles (PL-SP) é esperado para a próxima semana na CPI do MST, mas ainda não é possível dizer se será aprovado. Após o governo Lula intervir na composição da comissão, o presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) ainda aposta numa reversão do cenário para não ter de jogar fora o trabalho produzido ao longo dos últimos meses.
“Vamos trabalhar para ter maioria”, disse Zucco em entrevista ao Meio-Dia em Brasília nesta terça-feira (5). Ele não quer nem trabalhar com o cenário de rejeição do relatório, o que levaria à indicação de um novo relator, muito provavelmente de caráter governista.
“O relatório paralelo, se é que existe, seria construído para desconstruir todo o trabalho realizado pela CPI, um relatório que provavelmente será de cunho ideológico, enaltecendo esse movimento e escondendo os crimes que não cometidos”, comentou, destacando que, durante o período de funcionamento da CPI, não houve invasões de terra.
Zucco disse que, assim que o relatório for aprovado, o comando da comissão irá direto para a Procuradoria Geral da República, para apresentar as denúncias ao Ministério Público Federal.
“Temos prova, documentos assinados por esse presidente do Iteral, disponibilizando cerca de R$ 5,6 milhões para o pagamento de transporte de uma única empresa de ônibus para transportar manifestantes de determinados locais, inclusive para local de invasão”, comentou, em referência a Jaime Messias Silva, diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral).
Jaime e o gerente-executivo José Rodrigo Marques Quaresma seriam ouvidos pela CPI ontem, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso suspendeu seus depoimentos. O requerimento de convocação foi questionado pela Assembleia Legislativa de Alagoas, que acusou a CPI da Câmara de extrapolar sua competência investigativa. Como consequência da interferência do STF, a comissão também cancelou a audiência que realizaria nesta terça-feira.
Assista à entrevista de Zucco:
“Vamos trabalhar para ter maioria”, diz presidente da CPI do MST
O relatório do deputado Ricardo Salles (PL-SP) é esperado para a próxima semana na CPI do MST, mas ainda não é possível dizer se será aprovado. Após o governo Lula intervir na...
O relatório do deputado Ricardo Salles (PL-SP) é esperado para a próxima semana na CPI do MST, mas ainda não é possível dizer se será aprovado. Após o governo Lula intervir na composição da comissão, o presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) ainda aposta numa reversão do cenário para não ter de jogar fora o trabalho produzido ao longo dos últimos meses.
“Vamos trabalhar para ter maioria”, disse Zucco em entrevista ao Meio-Dia em Brasília nesta terça-feira (5). Ele não quer nem trabalhar com o cenário de rejeição do relatório, o que levaria à indicação de um novo relator, muito provavelmente de caráter governista.
“O relatório paralelo, se é que existe, seria construído para desconstruir todo o trabalho realizado pela CPI, um relatório que provavelmente será de cunho ideológico, enaltecendo esse movimento e escondendo os crimes que não cometidos”, comentou, destacando que, durante o período de funcionamento da CPI, não houve invasões de terra.
Zucco disse que, assim que o relatório for aprovado, o comando da comissão irá direto para a Procuradoria Geral da República, para apresentar as denúncias ao Ministério Público Federal.
“Temos prova, documentos assinados por esse presidente do Iteral, disponibilizando cerca de R$ 5,6 milhões para o pagamento de transporte de uma única empresa de ônibus para transportar manifestantes de determinados locais, inclusive para local de invasão”, comentou, em referência a Jaime Messias Silva, diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral).
Jaime e o gerente-executivo José Rodrigo Marques Quaresma seriam ouvidos pela CPI ontem, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso suspendeu seus depoimentos. O requerimento de convocação foi questionado pela Assembleia Legislativa de Alagoas, que acusou a CPI da Câmara de extrapolar sua competência investigativa. Como consequência da interferência do STF, a comissão também cancelou a audiência que realizaria nesta terça-feira.
Assista à entrevista de Zucco: