Anielle Franco em conselho de metalúrgica é “inclusão”, alega BNDES
O BNDES afirmou em nota nesta quarta-feira (30) que a escolha de Anielle Franco (foto) para o conselho de administração da metalúrgica Tupy “avança no desafio da inclusão de mulheres e negros na alta administração de empresas”...
O BNDES afirmou em nota nesta quarta-feira (30) que a escolha de Anielle Franco (foto) para o conselho de administração da metalúrgica Tupy “avança no desafio da inclusão de mulheres e negros na alta administração de empresas”, registra o Estadão.
A ministra da Igualdade Racial do governo Lula (PT) e seu colega da Previdência, Carlos Lupi, foram indicados pelo banco estatal, que detém 28% das ações da Tupy.
Embora não tenham nenhuma experiência no setor metalúrgico —Anielle é formada em inglês e jornalismo, e Lupi é administrador de empresas—, ambos farão jus a um jetom que pode chegar a R$ 36 mil mensais. Essa remuneração se somará ao salário de R$ 41,6 mil que eles já recebem como ministros.
O banco de fomento alegou que uma das metas das indicações para conselhos é ampliar a participação de mulheres e negros “em um cenário no qual apenas 19% de mulheres ocupam esse espaço e 3% são negros”.
Quanto a Lupi, que não é mulher nem negro, o BNDES afirmou que o pedetista “tem destacada experiência administrativa no setor público, tendo ocupado diversos cargos executivos e de conselhos”.
Aparentemente, o governo Lula acha que a inclusão, tão necessária no conselho da Tupy, é desnecessária no STF.
ASSISTA AQUI ao vídeo de Madeleine Lacsko sobre o assunto, na série Narrativas O Antagonista.
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