Pochmann ʽpassa o piresʼ em Brasília para engordar orçamento do IBGE
Na última semana, o presidente do IBGE, Márcio Pochmann, 'passou o pires' em Brasília na tentativa de engordar o orçamento do órgão, que completa 90 anos na próxima quarta-feira (30)...
Na última semana, o presidente do IBGE, Márcio Pochmann, passou o pires em Brasília na tentativa de engordar o orçamento do órgão, que completa 90 anos na próxima quarta-feira (30).
Ele conversou com os ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Silvio Luiz (Direitos Humanos e da Cidadania) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República).
“Na semana passada realizei em Brasília diálogos em busca de melhor orçamento para o IBGE, bem como para a definição de novas pesquisas a serviço do Brasil”, comentou Pochmann, em publicação na rede social X (ex-Twitter) nessa segunda-feira (28).
Pochmann tomou posse no comando do IBGE em 18 de agosto. Durante o discurso de posse, ele disse que é “urgente” recuperar o IBGE após o que chamou de “vendaval tóxico e destrutível dos anos recentes”.
“[A gestão] que impôs a realização do Censo demográfico com atraso de dois anos e com recurso orçamentários de apenas de dois terços do total que havia sido comprometido em termos reais no ano de 2010”, comentou.
Conhecido pela lamentável passagem pelo comando do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Pochmann prometeu “máxima qualidade e rigor técnico-científico” no tratamento de dados e informações enquanto estiver à frente do IBGE.
Indicação gerou crise
A indicação de Pochmann — muito mais uma imposição de Lula — causou desconforto no governo. Após se dizer surpreendida pelo nome do economista, Tebet colocou panos quentes e afirmou que a troca havia sido pensada com antecedência.
A ministra afirmou, apesar de tudo, que Pochmann terá tratamento “técnico”. Tebet afirmou que o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, foi o responsável pelo anúncio atabalhoado de Pochmann, em 26 de julho. “Foi um desencontro de informação”, resumiu.
Segundo ela, Pimenta não sabia que Lula ainda não tinha tratados de nomes. Acabou desmentida por Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Tebet e Haddad consideram Pochmann um ideólogo radical e temem que isso atrapalhe a política econômica do governo.
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