Michelle Bolsonaro se diz “em paz” sobre quebra de sigilo bancário
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (foto) desabafou em seu perfil no Instagram sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de autorizar a quebra de sigilo bancário dela e de...
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (foto) desabafou em seu perfil no Instagram sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de autorizar a quebra de sigilo bancário dela e de Jair Bolsonaro.
Na publicação ela questiona: “Pra quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir“.
Michelle desabafou, contra o que considera uma “perseguição política”.
“Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família“, escreveu, finalizando: “Estou em paz!”.
Na noite desta quinta-feira (17), Moraes acatou pedido da Polícia Federal para autorizar a quebra do sigilo bancário de Jair e Michelle Bolsonaro. O pedido foi feito após a operação que investiga o esquema de desvio e venda no exterior dos conjuntos de joias presenteados à Presidência da República por governos estrangeiros.
“Os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores“, diz trecho do pedido da PF junto ao STF.
O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, disse que o ex-presidente teria o direito de vender as joias. Ele citou a lei regulamentadora do acervo presidencial, Lei 8394/91, para dizer que as joias se encaixam nos chamados “objetos tridimensionais” previstos no “acervo presidencial privado” , sendo “propriedade do presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”.
Além disso, Mauro Cid decidiu confessar que participou do esquema das vendas das joias. Para Bueno, a confissão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não vai interferir em nada na situação do ex-presidente.
O defensor de Cid, Cezar Bitencourt, também afirmou que seu cliente não vai culpar Bolsonaro em sua confissão.
Não vou falar [que foi a pedido de Bolsonaro], isso está implícito. Assessor obedece ordens, assessor não tem autonomia para o que quiser. O que ele faz? Ele assessora. Segue o caminho do chefe. ‘Resolve esse problema’, ele vai resolver. ‘Faz isso’, e ele vai fazer. Qual o interesse ele teria em fazer isso [vender e comprar as joias]? Nenhum, né?”, disse Bitencourt.
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