Eduardo Bolsonaro ignora operação da PF e vende calendários
A família Bolsonaro e aliados do ex-presidente evitam se manifestar sobre a operação da Polícia Federal deflagrada na sexta-feira para apurar a...
A família Bolsonaro e aliados do ex-presidente evitam se manifestar sobre a operação da Polícia Federal deflagrada na sexta-feira para apurar a venda ilegal de joias e outros presentes dados à Presidência em missões oficiais.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (foto), por exemplo, usou o Instagram neste fim de semana para divulgar a venda de um calendário temático sobre a “trajetória vitoriosa” de seu pai.
“Desde quando o Bolsonaro era militar, depois virou vereador do Rio de Janeiro, deputado federal, até chegar à presidência da República. Claro, sem esquecer das datas onde têm vários acontecimentos importantes durante os quatro anos de Presidência do melhor presidente da história do nosso país, hoje sendo reconhecido até pelo pessoal da esquerda”, afirmou em vídeo.
Na sexta, a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, que investiga a venda ilegal de presentes e joias recebidos quando Bolsonaro era presidente. A PF também solicitou ao STF a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-mandatário.
A PF também determinou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja ouvida. Ela é citada na investigação como uma das pessoas que esteve em posse das joias negociadas por Mauro Cid e seu pai, o general Mauro Lourena Cid.
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