Haddad é o ministro mais popular na Câmara; Dino, na esquerda
Um levantamento da Genial/Quaest com deputados federais divulgado nesta quinta-feira (10) mostra que ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT; foto), é...
Um levantamento da Genial/Quaest com deputados federais divulgado nesta quinta-feira (10) mostra que ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT; foto), é o integrante do governo mais popular na Câmara dos Deputados.
Haddad tem mais de 52% de aprovação entre os parlamentares e apenas 20% de rejeição. Cerca de 24% o classificam como regular.
O segundo colocado é o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), com 48% de aprovação. Entretanto, ele tem uma rejeição de 34%, e apenas 15% o consideram regular.
Dino é uma figura mais polarizada que Haddad.
O ministro da Justiça bate o titular da Fazenda em popularidade entre deputados de esquerda. Dino tem 96% de aprovação, contra 83% de Haddad.
Na direita, o pessebista agrada apenas 8%; o petista, 20%. A rejeição ao ministro da Justiça na direita chega a 74%, enquanto a de Haddad não chega a 50%.
A pesquisa utilizou amostra de 185 deputados, equivalente a pouco mais de um terço da Câmara. O critério para classificação ideológica dos partidos é o Projeto Brazilian Legislative Surveys.
Outro resultado relevante é a performance pífia do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), responsável pela articulação do governo com o Congresso.
Padilha aparece apenas em quarto lugar, atrás de Simone Tebet (MDB), do Planejamento.
Ele tem 41% de aprovação e 27% de rejeição. Padilha é aprovado apenas por 38% dos deputados do centro e notavelmente por 21% da direita.
Além de sua incompetência na articulação, que lhe rendeu críticas de Lula em público na abertura do Conselhão, em maio, talvez a necessidade de diálogo com a oposição prejudique a popularidade de Padilha. Ele nem chega a 70% de aprovação na esquerda.
O ministro pior avaliado é Rui Costa (PT), da Casa Civil. Ele tem apenas 25% de aprovação e 41% de rejeição no geral.
Costa é tão mal percebido que ele agrada apenas 51% dos deputados da esquerda e míseros 3% da direita.
Ele também é avaliado mal no centro. Ele tem aprovação de 26% e rejeição de 28%.
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