Governo amplia carteira para militares atuarem em terras indígenas
O governo federal editou, nesta quarta-feira (2), uma medida provisória (MP) para destinar 124 milhões de reais para o "Emprego das Forças Armadas em Apoio a Ações Emergenciais em Terras Indígenas"...
O governo federal editou, nesta quarta-feira (2), uma medida provisória (MP) para destinar 124 milhões de reais para o “Emprego das Forças Armadas em Apoio a Ações Emergenciais em Terras Indígenas”. O texto, assinado por Lula e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, foi enviado ao Congresso Nacional, que terá até 120 dias para analisar a questão.
O incremento nos fundos do Ministério da Defesa ocorre quase dois meses após a o governo ter alterado a forma de atuação dos militares no combate a crimes como o garimpo e a exploração madeireira em terras protegidas por lei. Antes restritos às operações de inteligência e logística, os integrantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) podem participar de ações diretas e ostensivas, como patrulhamento, promovendo revistas a embarcações suspeitas e mesmo efetuar prisões, caso o crime seja em flagrante.
Desde o início do ano, a atuação dos militares tem sido vista principalmente na Terra Indígena Yanomami, que sofre com uma crise humanitária que levou à morte de centenas de crianças e jovens no estado de Roraima. Lula foi ao estado em janeiro, já acompanhado por José Múcio, o ministro da Defesa e o responsável pelo manejo dos três ramos das Forças Armadas.
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