A primeira declaração pública de Haddad sobre Pochmann no IBGE
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou apenas duas palavras para comentar a crise envolvendo a indicação do presidente Lula do economista Márcio Pochmann para comandar o IBGE. Ele evitou polemizar e disse que houve "muito exagero" nas críticas...
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou apenas duas palavras para comentar a crise envolvendo a indicação do presidente Lula do economista Márcio Pochmann para comandar o IBGE. Ele evitou polemizar e disse que houve “muito exagero” nas críticas.
Haddad tem olhado pelo retrovisor a atuação dele no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na Fundação Perseu Abramo e no Instituto Lula, os dois últimos ligados ao PT.
A maior restrição está ligada ao fator de que ele pode intervir no instituto de forma que prejudique o trabalho de estabilização que vem sendo defendido pelo governo. Apesar disso, Haddad comunicou que irá acolher a indicação de Lula sem objeção.
No Ministério da Fazenda, corre a ideia de que Pochmann é a “esquerda da esquerda”.
A indicação causou desconforto. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, colocou panos quentes e afirmou que a troca havia sido pensada com antecedência.
Contudo, admitiu que foi pega de surpresa com a divulgação do nome. A ministra afirma que Pochmann terá tratamento “técnico”.
Tebet afirmou que o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, foi o responsável pelo anúncio atabalhoado de Pochmann. “Foi um desencontro de informação”, resumiu.
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