Investidores preferem acreditar em pausa do FED e bolsas sobem
Bolsas e moedas reagem à decisão do FED de elevar os juros básico americanos em mais 0,25 p.p. e a fala do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, de que novas altas...
Bolsas e moedas reagem à decisão do FED de elevar os juros básico americanos em mais 0,25 p.p. e a fala do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, de que novas altas estão condicionadas a dados econômicos. Os investidores parecem apostar que a declaração foi a deixa para o fim das altas de taxas nos Estados Unidos.
Ainda hoje, o BCE (Banco Central Europeu) anuncia também uma nova alta de 0,25 p.p. no custo dos empréstimos no continente. As expectativas, no entanto, estão em torno das mensagens da autarquia sobre novos incrementos nos juros ainda este ano. A curva de juros futuros por lá precifica pela menos mais uma alta após a esperada para hoje.
Com esse cenário, as bolsas de valores globais apresentam valorização nesta quinta-feira, e o dólar perde força contra a maior parte das principais moedas no mundo.
Por aqui, os investidores reagem a melhora da nota de risco soberano do Brasil pela Fitch e à indicação do economista do PT Márcio Pochmann para a presidência do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com passagem pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nos governos Lula e Dilma e uma carreira eleitoral fracassada, o quadro petista é tido por parte dos colegas como um terraplanista econômico e parte do mercado teme a ingerência de Pochmann nas pesquisas do Instituto, como o IPCA.
Além disso, balanços divulgados ontem após o fechamento do mercado e o relatório de produção da Petrobras devem mexer com os preços na bolsa de valores.
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