Bolsa se aproxima da máxima do ano e juros recuam
Em uma semana que parecia sem muita emoção, o principal indicador acionário brasileiro fechou em alta de 2,13% aos 120,2 mil pontos, a uma alta de 0,16% de um nova máxima. Neste ano, o patamar mais alto do Ibovespa foi registrado exatamente um mês atrás, quando o índice fechou o dia...
Em uma semana que parecia sem muita emoção, o principal indicador acionário brasileiro fechou em alta de 2,13% aos 120,2 mil pontos, a uma alta de 0,16% de um nova máxima. Neste ano, o patamar mais alto do Ibovespa foi registrado exatamente um mês atrás, quando o índice fechou o dia em 120,4 mil pontos. Até a quarta-feira o mercado acionário parecia destinado a registrar a segunda semana consecutiva de perdas, mas o sentimento mudou nos últimos dois dias.
As taxas de juros voltaram à trajetória de queda e animaram os investidores. As apostas em um corte mais agressivo da Selic na primeira semana de agosto pelo Copom (Comitê de Política Monetária) também ganharam um pouco mais de força nos últimos dias. Com base nas opções de Copom negociadas na B3, as chances de um corte de 0,50 p.p. passaram de 28% na sexta-feira da semana passada para 42% hoje.
A moeda brasileira também se valorizou durante a semana e registrou uma das melhores performances entre as emergentes. No período, o dólar americano caiu cerca de 0,25% e se encaminhava para fechar a sexta-feira valendo R$ 4,78.
Na terça-feira que vem, os investidores devem avaliar se o bom-humor recente é consistente com os dados econômicos. A expectativa é que o IPCA-15 – último indicador inflacionário antes da decisão do Copom – aponte leve deflação na comparação com o mês de junho.
Na leitura anual, a pressão sobre os preços deve se aproximar bastante do centro da meta de inflação de 3,15% em 2023 perseguida pelo Banco Central. Se os números se confirmarem a pressão sobre a autoridade monetária por um corte na Selic sem muita parcimônia deve ganhar força.
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