Prévia do PIB abaixo da expectativa ajuda em queda dos juros futuros
O mercado reagiu com uma revisão do possível corte na Selic em agosto após dados econômicos indicarem que a economia nacional está desacelerando em uma velocidade maior que a esperada. A curva de juros futuros recuou em todos os prazos, e as opções de Copom...
O mercado reagiu com uma revisão do possível corte na Selic em agosto após dados econômicos indicarem que a economia nacional está desacelerando em uma velocidade maior que a esperada. A curva de juros futuros recuou em todos os prazos, e as opções de Copom negociadas na B3 reduziram a probabilidade de um corte de 0,25 p.p. de 64%, na sexta-feira, para 58% hoje.
O Ibovespa acompanhou a bolsa americana e passou a operar em terreno positivo no período da tarde. Bancos foram os principais contribuintes positivos para o índice, que fechou com 60 das 85 ações que o compõem com ganhos. Do lado negativo, Vale (-1,11%) teve o maior peso, em reação a dados do PIB chinês com pouca força e desaquecimento do setor imobiliário do gigante asiático.
O dólar reduziu a alta contra o real no fim do dia e se encaminhava para fechar longe das máximas, com ganhos de 0,35%, às 17h24, cotado a R$ 4,81. O DXY, índice que compara a moeda americana contra uma cesta com a principais divisas globais, oscilou durante o dia, mas também apontava para um fechamento próximo à estabilidade.
Amanhã, as Indústrias Romi abrem a temporada de resultados no Brasil com divulgação do balanço após o fechamento do mercado. Com agenda econômica leve nesta terça-feira, investidores locais devem se concentrar nos movimentos dos mercados globais. Nos Estados Unidos, dados do varejo podem indicar a trajetória dos juros por lá.
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