BNDES quer melar privatização da Copel
Comandado por Aloizio Mercadante (foto), o BNDES tentou melar a assembleia geral extraordinária da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que ocorre nesta segunda-feira (10) e que pode selar o futuro da privatização da estatal, como quer o governador do estado, Ratinho Jr. (PSD)...
Comandado por Aloizio Mercadante (foto), o BNDES tentou melar a assembleia geral extraordinária da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que ocorre nesta segunda-feira (10) e que pode selar o futuro da privatização da estatal, como quer o governador do estado, Ratinho Jr. (PSD).
A estatal, que é a segunda maior acionista da empresa após o próprio governo do Paraná, pediu a retirada de dois itens da ordem do dia da AGE: a que tratava da migração da Companhia para o segmento especial de listagem da B3 chamado “Itens do Novo Mercado”, assim como uma eventual conversão de ações preferenciais em ordinárias.
Este segundo ponto pode selar o futuro da companhia. Uma ação neste sentido pode garantir a diluição do controle acionário da empresa, como Ratinho prometeu que iria fazer.
O BNDES diz que o posicionamento é, na verdade, um pedido de esclarecimentos sobre os aspectos apresentados pelos parlamentares sobre o tema. A manifestação “leva em consideração a natureza estratégica da companhia e o seu relevante papel para segurança energética do Brasil” e assegura os direitos e interesses do banco, que financia e participa da empresa há 30 anos. As ações propostas ocorrem, nas palavras do banco de fomento, com “total independência, dentro das melhores práticas de governança corporativa, e voltada para o atendimento das legítimas expectativas não apenas da BNDESPAR, mas da própria sociedade.”
A Copel respondeu de maneira evasiva: em um comunicado, indicou apenas que a AGE, quando instalada, iria deliberar sobre as questões em votação com os diretores.
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