Aversão a risco domina negócios nesta quinta-feira
Ambiente externo conturbado com expectativas de juros mais altos e dados econômicos apontando para mercado de trabalho ainda bastante forte nos Estados Unidos contribuíram para o mau humor....
Ambiente externo conturbado com expectativas de juros mais altos e dados econômicos apontando para mercado de trabalho ainda bastante forte nos Estados Unidos contribuíram para o mau humor.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, fechou em forte queda de 1,78%, a maior queda diária desde o início de maio. Para se ter uma ideia, apenas 5 das 86 ações que compõem o índice registraram alta. Do lado negativo, as maiores contribuições ficaram por conta de instituições financeira, além de Petrobras e Vale. O indicador encerrou o dia em 117,4 mil pontos.
No lado dos juros, a curva futura apresentou alta nas taxas em todos os prazos. Apesar da abertura, as apostas em um corte na Selic na próxima reunião do Banco Central ainda está mantida. A expectativa precificada pelos investidores indica uma taxa básica de juros próxima de 11,75% a.a. em dezembro deste ano, contra os 13,75% atuais.
O dólar se valorizou contra a maioria das moedas mundiais, refletindo a perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos. Na comparação com a moeda brasileira, a divisa americana chegou a subir mais de 2% durante a sessão, cotada a R$ 4,95, mas reduziu os ganhos conforme o dia avançou. Às 17h20, a moeda americana era negociada a R$ 4,93 em alta de 1,79%. Desde 22 de junho, quando alcançou a marca de R$ 4,75 (a mínima de 2023), o dólar subiu quase 4%.
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