Arthur Maia: estratégia de Lira reforça “certeza de que nada seria votado”
Presidente da CPMI do 8 de janeiro, o deputado Arthur Maia (União-BA) criticou a forma como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou a reforma tributária. Na mira de...
Presidente da CPMI do 8 de janeiro, o deputado Arthur Maia (União-BA) criticou a forma como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou a reforma tributária. Na mira de investigações contra desvio de verbas, Lira se tornou o protagonista da semana em Brasília ao concentrar os esforços da Câmara na agenda econômica do governo Lula.
“A forma como foi colocado o tema na Câmara, numa tal de ‘super semana de pautas’, imaginando que poderíamos votar a reforma tributária e mais outros temas importantes, é reforçar a certeza de que nada seria votado”, disse o deputado em uma série de mensagens em seu perfil no Twitter.
“Como havia dito: foi só o texto da Ref. Tributária ser apresentado para ter o efeito de uma bomba atômica. Simples: são vários interesses cruzados e contraditórios. Ademais, padece de um vício matematicamente insolúvel: todos querem ganhar mais e não querem aumentar os tributos”, analisou.
Após descrever cada um dos nós que precisam ser desatados, Maia apontou um caminho mais produtivo: “Sugiro que a reforma aconteça em partes, iniciando a votação apenas dos tributos federais, para depois tratarmos dos tributos estaduais e municipais. Assim, teremos muito mais chances de sucesso”.
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