Ministro do Trabalho quer tirar o emprego de Campos Neto
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, culpou o Banco Central pela menor abertura de vagas de trabalho do que o esperado para maio. Para ele, a...
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, culpou o Banco Central pela menor abertura de vagas de trabalho do que o esperado para maio. Para ele, a taxa básica de juros (Selic) alta atrapalha a geração de postos. Marinho cobrou o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.
“Se confirmaram os dados positivos do Caged para maio, mas abaixo da expectativa do que poderia ser, [devido] à política de juros determinada pelo Banco Central. O Banco Central insiste em não cumprir as suas obrigações, você tem meta de inflação, mas tem meta de emprego. E, aparentemente, o presidente do Banco Central esquece dessa sua obrigação, porque eu não vejo uma frase nas atas sobre emprego”, reclamou.
“Se fosse uma empresa privada, Campos Neto já teria sido demitido”, comparou Marinho durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29), convocada para comentar o resultado do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente a maio.
O Brasil gerou 155,27 mil empregos com carteira assinada em maio deste ano, informou o Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (29). Em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram criadas 277,73 mil vagas, houve queda de 44%.
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