Eleições no TCU e a república em transe
O procurador Julio Marcelo, o homem que derrubou Dilma da 'bicicleta', definiu bem o atual momento do País. Em post publicado em seu perfil no Facebook, ele diz que "a república está em transe" e "as pessoas de bem, especialmente os homens públicos, precisam se posicionar com clareza".O post de Marcelo tem relação com as eleições para o comando do TCU e O Antagonista vem denunciando a articulação dos ministros para reconduzir Aroldo Cedraz, envolvido num esquema de venda de sentenças comandado por seu filho Tiago.Como tem sido questionado sobre o tema, Marcelo procurou se posicionar publicamente da seguinte forma...
O procurador Julio Marcelo, o homem que derrubou Dilma da ‘bicicleta’, definiu bem o atual momento do País. Em post publicado em seu perfil no Facebook, ele diz que “a república está em transe” e “as pessoas de bem, especialmente os homens públicos, precisam se posicionar com clareza”.
O post de Marcelo tem relação com as eleições para o comando do TCU e O Antagonista vem denunciando a articulação dos ministros para reconduzir Aroldo Cedraz, envolvido num esquema de venda de sentenças comandado por seu filho Tiago.
Como tem sido questionado sobre o tema, Marcelo procurou se posicionar publicamente da seguinte forma:
“A questão é delicada, mas tem de ser enfrentada. Segundo a imprensa noticiou, Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, teria afirmado, em sua colaboração premiada, na Lava Jato, que teria pago R$ 1 milhão por uma decisão do TCU que beneficiasse sua empresa na construção de Angra 3, além de pagar R$ 50 mil por mês para obter informações privilegiadas a respeito de fiscalizações e processos no TCU.”
“A acusação é gravíssima e põe em cheque o maior patrimônio que uma instituição como o TCU pode ter: sua credibilidade. A legitimidade das decisões da mais importante instituição que fiscaliza as contas públicas se assenta sobre a credibilidade de seus ministros e auditores, assim como dos membros do Ministério Público de Contas que oficia perante o TCU.”
“Os envolvidos, direta ou indiretamente, na denúncia constante da colaboração premiada devem ficar afastados da relatoria e participação nos julgamentos dos processos relacionados com a operação Lava Jato. Também a condução da Casa, sua Presidência, deve recair sobre os membros que não estão envolvidos nas denúncias ainda sob investigação.”
“O TCU pertence à sociedade brasileira. No momento em que se aproximam as eleições do Presidente e Vice-Presidente do TCU para 2016, esperamos todos que as escolhas recaiam sobre nomes não envolvidos em qualquer investigação sobre tráfico de influência, venda de decisões ou qualquer outra conduta que abale a necessária confiança que a sociedade brasileira deposita no TCU.”
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