Kit Brasil avança com revisão de agência de risco; juros futuros despencam
A notícia fez os ativos brasileiros decolarem no fim da sessão, com dólar e juros nas mínimas e Ibovespa na máxima do dia. A mudança do prognóstico para o país ofuscou...
A notícia fez os ativos brasileiros decolarem no fim da sessão, com dólar e juros nas mínimas e Ibovespa na máxima do dia. A mudança do prognóstico para o país ofuscou a decisão do FED (Federal Reserve) de manter os juros em 5,25% a.a. meia hora antes.
Às 15h30, a S&P Global Ratings reafirmou a nota de crédito do Brasil (BB-/B) de estável para positiva o que indica uma chance maior de revisão da avaliação para cima. Atualmente, a avaliação da agência de risco sobre o país classifica o Brasil dentro do espectro de grau especulativo, caso consiga avançar para BBB retoma o grau de investimento.
O Ibovespa ampliou os ganhos após a divulgação da agência de risco e encerrou o dia em alta de 1,99%, aos 119 mil pontos, puxado pelas gigantes da bolsa brasileira Petrobras e Vale. O movimento renovou a máxima do índice no ano, com o indicador acumulando mais de 8,50% de alta em 2023.
Os juros futuros inverteram o sentido e encerraram o dia em queda de até 20 pontos base nos vencimentos mais longos. Apesar do bom humor, as expectativas para o início dos cortes da Selic mantiveram-se praticamente inalteradas, com uma redução de 25 pontos base esperada para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em agosto.
Por fim, o dólar registrou um dia de queda da moeda, com a pausa no ciclo de alta de juros pelo FED. A divisa brasileira registrou a segunda melhor performance entre as emergentes, com o par americano caminhando próximo da mínima do dia, em queda de mais de 1,20%, a R$ 4,80.
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