O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, interrompeu a sequência de três sessões em queda e subiu 2% nesta quinta-feira, para fechar o dia e volta acima dos 110 mil pontos. O indicador foi puxado pela recuperação das commodities no dia e pela entrada em funcionamento de novas regras para derivativos de crédito negociados na B3.

A novidade fez com que os papéis da empresa “dona da bolsa” subissem 7,35% no dia, a maior alta diária para companhia neste ano. Uma nova norma do Banco Central, que entrou em vigou hoje, flexibiliza quais as instituições que podem atuar como receptoras dos risco de crédito nos derivativos da modalidade. A regra inclui também entidades não financeiras, como seguradoras, fundos de investimento e entidades de previdência.

Os juros futuros tiveram mais um dia de redução nas taxas.  Embora o movimento não tenha sido muito grande, o mercado aumentou marginalmente a possibilidade de cortes na Selic a partir de agosto, que passou para perto de 70%. A leitura do mercado é que o PIB (Produto Interno Bruto) divulgado hoje foi puxado pela agropecuária e mostrou níveis de demanda baixos, o que indicaria para o Banco Central que o momento de reduzir a taxa básica de juros está se aproximando.

O dólar recou contra o real, que registrou um dos melhores desempenhos contra a moeda americana entre os emergentes. A divisa dos Estados Unidos encerrou o dia com desvalorização de mais de 0,8%, aos R$ 5,01.