“Corremos o risco de virar um país normal”
José Roberto Mendonça de Barros, economista anunciado como coordenador do programa de Geraldo Alckmin à Presidência, disse, em entrevista ao Estadão: “Um país com o histórico de inflação e de juros elevados do Brasil tem uma anormalidade...
José Roberto Mendonça de Barros, economista anunciado como coordenador do programa de Geraldo Alckmin à Presidência, disse, em entrevista ao Estadão:
“Um país com o histórico de inflação e de juros elevados do Brasil tem uma anormalidade envolvida. Há muitas décadas estamos numa sucessão de avanços e retrocessos que mata o crescimento consistente. Um país normal, arrumado, cresce sempre. Não adianta acelerar por quatro anos e depois se esborrachar no muro. O efeito líquido é uma decepção. Isso tem de ser superado (…).
Pode se perenizar se conseguirmos avançar na agenda fiscal. Corremos o risco de virar um país normal: consolidar a inflação baixa, baixar de fato a Selic (a taxa básica de juros), que leve a juros mais baixos na ponta, com menor conta de juros por parte do Tesouro. Essa maior normalidade permite entrar com mais afinco no mundo moderno, saindo de estratégias defensivas para as de construção de crescimento.”
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