Presidente da CPI do MST volta a ser investigado por atos antidemocráticos
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou, nesta segunda-feira (23), a retomada pela PF de investigações sobre suposto envolvimento do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos; foto) em atos antidemocráticos de novembro do ano passado...
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou, nesta segunda-feira (23), a retomada pela PF de investigações sobre suposto envolvimento do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos; foto) em atos antidemocráticos de novembro do ano passado.
Na época, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul identificou “incentivo” do então deputado eleito a uma manifestação que contestava ilegalmente o resultado das eleições.
As autoridades apontaram uma publicação de Zucco nas redes sociais com a foto de um ato em frente à sede do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre. Ele teria pedido às pessoas protestarem no local para retomar “aquilo que as eleições supostamente teriam subtraído do povo“.
A notícia da decisão de Moraes chegou à sessão desta segunda da CPI do MST, presidida por Zucco.
“Para minha surpresa, o senhor está sendo investigado, mas já havia se esquivado das acusações. E agora?”, disse a deputada Sâmia Bomfim (PSOL) durante o seu tempo de fala até ter o seu microfone cortado pelo presidente. Ela tinha 20 segundos de fala sobrando.
“Isto não será assunto aqui, não merece, não diz respeito à CPI”, respondeu Zucco.
Em nota oficial, o deputado nega ter cometido qualquer ato ilícito: “Documentos e vídeos de domínio público da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul demonstram que não há qualquer indício de envolvimento meu com quaisquer atos atentatórios à democracia”.
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