Servidora diz que emprestou senha a suspeito de fraudar vacinação de Bolsonaro
Chefe da central de vacinação de Duque de Caxias, Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva disse em depoimento à Polícia Federal ter emprestado sua...
Chefe da central de vacinação de Duque de Caxias, Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva disse em depoimento à Polícia Federal ter emprestado sua senha para o secretário de governo do município na data em que foram apagados os registros de vacinação de Jair Bolsonaro, diz a Folha.
O registro falso de imunização para Covid do ex-presidente e sua filha, Laura, estiveram no sistema do DataSUS em um intervalo de sete dias no final de seu mandato, na véspera da viagem aos EUA.
Cláudia Helena afirmou ter sido procurada pelo secretário João Brecha na data da exclusão. Disse ainda não ter recebido número dos CPFs dos excluídos sob a justificativa de não “envolvê-la em problemas, uma vez que se tratavam de pessoas relevantes e conhecidas”.
Os dados foram incluídos em 21 de dezembro do ano passado, e retirados em 27. Bolsonaro, Michelle e Laura embarcaram para a Flórida três dias depois, em 30 de dezembro. Depois, o registro foi removido sob a justificativa de erro.
A investigação da PF que desarticulou o grupo responsável por adulterar cartões de vacinação junto ao Ministério da Saúde resultou na prisão de João Brecha e do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
A ofensiva, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das “milícias digitais”, mira o ex-presidente e o chamado núcleo duro do governo anterior.
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