Ata do Copom se soma a Galípolo na pauta dos investidores
Mercado estará de olho nos cenários assumidos pela autoridade monetária na definição da taxa básica de juros para tentar antecipar o início do processo de corte de juros, após comunicado considerado mais ameno do Copom, na semana passada...
Mercado estará de olho nos cenários assumidos pela autoridade monetária na definição da taxa básica de juros para tentar antecipar o início do processo de corte de juros, após comunicado considerado mais ameno do Copom, na semana passada. Além disso, os investidores ainda repercutem a indicação do secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, para a vaga de diretor de Política Monetária do Banco Central. Ontem, os juros futuros reagiram com aumento das taxas em reposta ao nome.
Além disso, o mercado global opera com cautela à espera dos dados do CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) dos Estados Unidos amanhã. O número deve indicar o rumo dos juros americanos neste ano, após uma relativa calma com a situação dos bancos regionais por lá. No início da manhã, os índices futuros de Wall Street apontavam para uma sessão de perdas, com o Nasdaq em -0,40% e o S&P 500 em queda de 0,35%.
Após a recuperação expressiva dos preços nas commodities ontem, a terça-feira começa com o minério de ferro caindo quase 3% na primeira fase da sessão em Singapura, cotado a US$ 102,35 a tonelada. O petróleo tipo Brent também acompanha o movimento e recuava 0,88%, negociado R$ 76,33 o barril. A queda veio acompanhada de dados pouco animadores das importações chinesas, que diminuíram em 7,9% em abril, contra os doze meses terminados em março. A expectativa do mercado era de um recuo da ordem de 0,2%, o que reforçou o alerta sobre a saúde da recuperação da economia chinesa.
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