IGP-DI tem deflação em abril e acumula queda de 2,57% em 12 meses
O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 1,01% em abril, depois da queda de 0,34% verificada no mês anterior...
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 1,01% em abril, depois da queda de 0,34% verificada no mês anterior. O dado foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre).
Com o resultado de abril, o índice acumula variação de -1,26% no ano e de -2,57% em 12 meses. Em abril de 2022, o índice havia subido 0,41% e acumulava elevação de 13,53% em 12 meses. Trata-se do menor patamar desde que se iniciaram as leituras, em 1944 — apesar de as divulgações terem começado apenas em 1947.
“A redução nos preços registrada por grandes commodities, como: soja (de -5,66% para -9,89%), minério de ferro (de 3,45% para -7,94%) e milho (de -1,59% para -8,06%) contribuiu para o aprofundamento da deflação registrada pelo IPA, cuja taxa passou de -0,71% para -1,56%. No âmbito do consumidor, a taxa desacelerou de 0,74% para 0,50% em função do comportamento da gasolina, cuja variação passou de 8,66% para -0,38%. Na construção civil, os preços avançaram 0,14%, ante 0,30% no mês anterior, dado o comportamento da mão de obra que não variou em abril”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, no relatório que detalha o resultado.
O índice é considerado o “irmão” do IGP-M (inflação do aluguel) — a diferença é que o IGP-DI considera o mês cheio, enquanto o IGP-M engloba a alteração nos preços entre os dias 20 do mês anterior e 21 do seguinte.
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