José Roberto Guzzo resume a sanha “garantista” pelo “trânsito em julgado”:
“O veto à prisão ‘na segunda instância’ é uma ameaça ao brasileiro que cumpre a lei. Não é um ‘direito’, como dizem advogados e demais sábios da ciência jurídica ─ o direito, respeitado em todas as democracias, à ‘presunção de inocência’. Inocência como, se o indivíduo já foi condenado duas vezes? Teve todo o direito de se defender, sobretudo se conta com milhões. O acusador teve de apresentar provas, e o juiz teve de considerar que as provas eram baseadas em fatos. O que há na vida real, isso sim, é uma violação do direito que as pessoas têm de contar com punição para os criminosos que as agrediram ─ por exemplo, roubando o dinheiro que pagam em impostos, ou o patrimônio que possuem legalmente nas empresas estatais.
Os ‘garantistas’, que defendem em latim essas aberrações, garantem apenas a impunidade. Utilizam dúvidas que existem na Constituição e que podem ser mal interpretadas ─ só foram colocadas ali, aliás, com o exato propósito de serem mal interpretadas. Constroem, esses heróis da liberdade, um monumento às leis que foram escritas para fazer mal ao Brasil e aos brasileiros.”
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