A prefeitura de São Paulo registrou, em janeiro deste ano, um boletim de ocorrência para apurar suposto crime de falsidade ideológica no registro de vacinação de Jair Bolsonaro (foto) no VaciVida, o sistema de saúde municipal, informa O Globo.

Consta do sistema que o então presidente havia recebido a vacina da Janssen em 19 de julho de 2021 na UBS (posto de saúde) Parque Peruche, na zona norte da capital paulista, o que não aconteceu.

Segundo o jornal carioca, o BO foi feito a pedido do prefeito Ricardo Nunes na 13ª DP da Casa Verde. O documento afirma que a cidade de São Paulo não recebeu o lote do imunizante registrado em nome de Bolsonaro, que a suposta vacinadora citada nos documentos nunca trabalhou na unidade de saúde e não atendeu ao ex-presidente. A UBS também nega ter feito o atendimento.

“A data informada no cartão de imunização, 19, foi um dia depois de o então presidente receber alta do Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde ficou internado por quatro dias. Na agenda oficial, consta que Bolsonaro estava de férias no dia 19. Naquela manhã, ele já estava em Brasília, conversando com apoiadores”, escreve O Globo.

O BO informa ainda que o e-mail cadastrado na ficha como sendo de Bolsonaro era [email protected].

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