Mauro Cid negou ter se vacinado e teria impedido filhos de fazer o mesmo
Mauro Cid (foto), o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, teria afirmado que, assim como o chefe, não se vacinou contra a Covid. Na decisão que o transformou em alvo da Operação Venire...
Mauro Cid (foto), o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, teria afirmado que, assim como o chefe, não se vacinou contra a Covid. Na decisão que o transformou em alvo da Operação Venire, uma mensagem de áudio atribuída a ele revela que seu ceticismo sobre os imunizantes espelhava o do ex-presidente da República.
O ministro Alexandre de Moraes se refere a uma mensagem de áudio interceptada entre Cid e sua cunhada, Liliane. “Em outro trecho da conversa, Mauro Cid novamente deixa claro seu posicionamento contrário à vacinação contra a Covid-19, dizendo: ‘Eu não vou tomar… nem as crianças… as vacinas ainda estão em fase de teste… tô fora.’”
O tenente-coronel dá uma réplica mais à frente na conversa, quando sua cunhada acusa as vacinas de usar pessoas como cobaias. Ele responde: “Vacina [é] que dá dinheiro.”
O militar teve a prisão preventiva decretada — e foi encontrado em casa com US$ 35 mil em dinheiro vivo. Um sobrinho de Cid seria o responsável por alterar o cartão de vacinação de Bolsonaro.
Na decisão que autorizou a operação, Alexandre de Moraes disse que a investigação, indiretamente, encontrou indícios de “tratativas para um golpe de Estado.”
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