Marques e Mendonça, os votos divergentes do 8 de janeiro no STF
Nunes Marques e André Mendonça (foto), os dois ministros escolhidos por Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta segunda-feira (24) por não receber...
Nunes Marques e André Mendonça (foto), os dois ministros escolhidos por Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta segunda-feira (24) por não receber 50 denúncias das 100 denúncias contra os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Os dois foram vencidos por uma maioria de oito votos, que acolheram os pedidos para tornar a centena de acusados réus pela invasão às sedes da República.
Nos votos divulgados na noite desta segunda, ambos adotaram a lógica que os 50 acusados pelo Inquérito 4922 tinham fatos distintos dos outros 50 julgados pelo Inquérito 4921. O primeiro grupo tratava de presos no acampamento em frente ao QG do Exército; o segundo, de detidos na Praça dos Três Poderes.
Nunes Marques alegou que “não há elementos de prova que permitam concluir que os manifestantes que se encontravam no acampamento tenham cometido crime de incitação de animosidade”. Ambos, no entanto, concordaram em tornar réus os manifestantes presos em flagrante durante o 8 de janeiro.
Nesta madrugada, Moraes votou por tornar réus um novo lote de 200 investigados no inquérito. O julgamento também segue em plenário virtual até a próxima terça-feira (2) — e Nunes Marques e André Mendonça ainda não votaram nessa segunda rodada.
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