Véspera de feriado tem arcabouço e CPMI no radar
A semana termina com expectativa sobre o rumo que pode tomar o novo conjunto de regras fiscais apresentadas pelo governo na terça-feira (18) para substituir o teto de gastos. De um lado, o presidente da Câmara indicou a aliados que...
A semana termina com expectativa sobre o rumo que pode tomar o novo conjunto de regras fiscais apresentadas pelo governo na terça-feira (18) para substituir o teto de gastos. De um lado, o presidente da Câmara indicou a aliados que o texto não deve retirar a responsabilização do governo caso as metas não sejam atingidas.
De outro, com a saída do general Gonçalves Dias do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), após divulgação de imagens dele no Palácio do Planalto durante as manifestações do dia 8 de janeiro, ganhou força a possibilidade da abertura de um CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar os atos antidemocráticos, o que pode atrapalhar a tramitação do arcabouço.
No exterior, a divulgação do número de pedidos de seguro-desemprego pode afetar as expectativas sobre os próximos movimentos do FED (Federal Reserve) no que diz respeito à taxa básica de juros. Por enquanto, a curva de juros futuros por lá precifica uma alta de 0,25 p.p. na próxima reunião da autarquia e menos de 30% de chances de um novo aumento em junho.
No campo das commodities, as perspectivas de mais aperto monetário nas principais economias globais tem impactado o preço do minério de ferro, que fechou a primeira parte da sessão em Singapura em queda e 1,76%, a US$ 115,30 a tonelada. O petróleo também tem recuado e operava no negativo em 1,31%, a US$ 82,03 o barril tipo Brent, às 8h02.
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