Planalto não muda orientação sobre CPMI de 8 de janeiro; mas investigação é tida como inevitável
A exoneração do agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Marco Edson Gonçalves Dias, após ter sido flagrado em imagens durante as manifestações de 8 de janeiro...
A exoneração do agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Marco Edson Gonçalves Dias, após ter sido flagrado em imagens durante as manifestações de 8 de janeiro, não alterou o posicionamento do governo federal em relação à CPMI dos atos antidemocráticos.
O Antagonista apurou, junto à cinco líderes partidários, que o Palácio do Planalto continua contra a manifestação. Contudo, já há o sentimento de que a investigação será instalada, por força do regimento interno do Senado.
“Não muda nada”, disse o líder do PT na Câmara.
“Não chegou nenhuma orientação de mudança. Houve um acordo [de leitura do texto de instalação na próxima sessão do Congresso] com lideranças e ele deve ser mantido. Então não mudou nada”, afirmou Omar Aziz, vice-líder do PSD no Senado.
Na visão de alguns integrantes do governo, dificilmente o Planalto conseguirá demover parlamentares a retirar seus nomes da lista de apoio da CPMI. Hoje, a investigação conta com o apoio de 194 deputados e 37 senadores.
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