Após críticas dos EUA e da UE, Lula diz condenar “violação territorial” da Ucrânia
Diante das críticas que vem recebendo no últimos dias por causa de declarações sobre a guerra, Lula (foto) disse nesta terça-feira (18) que condena a "violação da integridade territorial" da Ucrânia e que defende uma solução "política e negociada" para o conflito...
Diante das críticas que vem recebendo no últimos dias por causa de declarações sobre a guerra, Lula (foto) disse nesta terça-feira (18) que condena a “violação da integridade territorial” da Ucrânia e que defende uma solução “política e negociada” para o conflito. As declarações foram concedidas após um almoço no Palácio do Itamaraty com o presidente da Romênia, Klaus Werner Iohannis.
“Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito. Falei da nossa preocupação com os efeitos da guerra, que extrapolam o continente europeu”, afirmou o petista.
Nos últimos dias, Lula voltou a dizer que os ucranianos também são culpados pela guerra e afirmou que os EUA e a União Europeia têm incentivado a continuidade do conflito. Ontem governo americano disse que o Brasil “papagueia” propaganda russa e chinesa sobre a invasão. A declaração, dada pelo porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, ocorreu no mesmo dia em que a gestão Lula recebeu o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov.
Já Peter Stano, porta-voz principal para Assuntos Externos da União Europeia, afirmou que “os Estados Unidos e a União Europeia trabalham juntos, como parceiros de uma ajuda internacional”. e que eles “estão ajudando a Ucrânia em exercícios para legítima defesa”.
Como mostramos, a Ucrânia também reagiu às declarações de Lula e o convidou, mais uma vez, para uma visita a Kiev, para que ele compreenda “as verdadeiras causas da agressão russa e suas consequências para a segurança global”.
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