“Empresas legais não devem se preocupar”, diz Galípolo, sobre compras na Shein
Gabriel Galípolo (foto), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, disse que empresas de compras internacionais no varejo elogiaram a proposta do governo federal para a fiscalização de compras internacionais. Sem citar nomes, o número dois da pasta disse à GloboNews que...
Gabriel Galípolo (foto), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, disse que empresas de compras internacionais no varejo elogiaram a proposta do governo federal para a fiscalização de compras internacionais. Sem citar nomes, o número dois da pasta disse à GloboNews que “empresas legais não devem se preocupar” com um maior rigor em compras internacionais de até 50 dólares, comuns em plataformas como Shein e Aliexpress.
Ele, que está no comando da pasta junto de Rogério Ceron enquanto Fernando Haddad está na China, estimou em 8 bilhões de reais o aumento na tributação de compras oriundas do exterior que passam como “isentas” na alfândega brasileira, se valendo de um benefício desenhado apenas para pessoas físicas.
“O valor a gente estima partindo da consideração que vai ter uma perda [na arredação]”, disse Galípolo durante a entrevista. O volume atual destas compras, avaliou, superaria os 50 bilhões de reais — uma tributação padrão, de 60% do valor do bem, poderia gerar até 30 bilhões de reais aos cofres públicos mas foi rechaçada pelo economista.
Lá na China, Haddad também deu sua opinião sobre o tema.
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