Véspera de feriado traz cautela a investidores
A semana se encerra sem o texto do arcabouço fiscal e com o foco voltado a dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Pela manhã, números de pedidos de seguro-desemprego podem mexer com as expectativas para os novos movimentos do FED e afetar os juros futuros por aqui também.
A semana se encerra sem o texto do arcabouço fiscal e com o foco voltado a dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Pela manhã, números de pedidos de seguro-desemprego podem mexer com as expectativas para os novos movimentos do FED (Federal Reserve) e afetar os juros futuros por aqui também. Na sexta-feira, com mercados fechados no Brasil, os norte-americanos avaliarão a evolução do mercado de trabalho com o Payroll (relatório com informação detalhadas sobre geração de emprego).
Por hoje, os investidores nacionais acompanham café da manhã de jornalistas com o presidente Lula, às 10h, e falas de representantes do governo. O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social), Aloízio Mercadante, fala às 14h em evento do Bradesco. Às 10h, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, participa do mesmo encontro.
Além disso, a nova investida do governo contra a atual política de preços da Petrobras também pode gerar ruídos durante o dia. Ontem, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou em entrevista que pretende alterar o cálculo. A presidente do PT, Gleisi Hoffman, também defendeu a mudança em um tweet na noite de quinta-feira. A Petrobras, por sua vez, divulgou fato relevante informando que não houve até o momento nenhum pedido oficial para a revisão da política de preços atual.
Os investidores digerem ainda as alteração no marco do saneamento apresentadas ontem pelo governo federal. Entre as principais mudanças, estão a ampliação do prazo para a comprovação da capacidade econômico-financeira das empresas e a possibilidade de prestação de serviços por estatais sem a necessidade de licitação.
No campo das commodities, o minério de ferro inicia a quinta-feira em queda pelo quinto dia consecutivo e se encaminha para fechar a semana com mais de 6% de queda, cotado a US$ 117,40. O petróleo também é negociado em baixa (-0,24%), a US$ 84,80 o barril do tipo Brent.
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