A justificativa de Bolsonaro para o caso das joias
O ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afirmar, no depoimento marcado para as 14h30 na sede da Polícia Federal, que não sabia se deveria devolver os kits de joias que o governo brasileiro recebeu do governo da Arábia Saudita...
O ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afirmar, no depoimento marcado para as 14h30 na sede da Polícia Federal, que não sabia se deveria devolver os kits de joias que o governo brasileiro recebeu do governo da Arábia Saudita.
A Polícia Federal (PF) apura se Bolsonaro cometeu o crime de peculato ao tentar ficar com as joias, em especial um conjunto, avaliado em R$ 16 milhões, que foi retido pela Receita Federal em outubro de 2021. O ex-presidente voltou ao Brasil na última quinta-feira (30), após passar quase três meses nos Estados Unidos.
Para a defesa do ex-presidente da República, Bolsonaro deveria ter sido alertado por integrantes do Palácio do Planalto sobre a diferença entre itens destinados ao Estado brasileiro e os de usos pessoais. O ex-chefe do Poder Executivo vai alegar justamente o desconhecimento sobre as regras determinadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para justificar ter ficado com as joias sauditas.
Para Bolsonaro, não houve má-fé no episódio.
Além de Bolsonaro, também prestarão depoimento hoje o militar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro, e o ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes.
Para evitar “depoimentos combinados”, a PF vai realizar todas as oitivas ao mesmo tempo. Com essa estratégia, os investigadores acreditam que vão conseguir explorar as contradições entre as versões apresentadas por Bolsonaro e seus auxiliares no episódio.
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