Mercado acredita em Haddad e juros futuros cedem
O ministro da Fazenda voltou a falar que vai aumentar a receita do governo em mais de R$ 100 bilhões nos próximos 12 meses para cumprir a meta de resultado primário do novo arcabouço fiscal sem aumentar alíquotas ou criar novos impostos...
O ministro da Fazenda voltou a falar que vai aumentar a receita do governo em mais de R$ 100 bilhões nos próximos 12 meses para cumprir a meta de resultado primário do novo arcabouço fiscal sem aumentar alíquotas ou criar novos impostos. Os investidores parecem ter dado o benefício da dúvida a Haddad, e a curva de juros inverteu o movimento após a fala para fechar em queda.
Apesar do movimento, as taxas futuras continuam apagando as chances de cortes na Selic antes de agosto. Agora, a precificação da curva aponta para uma chance ligeiramente acima de 50% para um corte em junho. Uma semana atrás, essa probabilidade estava próxima de 80%.
O ministro também falou que o Banco Central deve se sensibilizar com o arcabouço em algum momento. No entanto, o Boletim Focus – utilizado pela autoridade monetária como um dos instrumentos para observar as expectativas de inflação – ainda não apresentou nenhuma alteração por conta do novo conjunto de regras. Diretores do BC têm dito que o canal de influência do arcabouço para a taxa de juros passaria pela ancoragem das expectativas inflacionárias.
O dólar se valorizou contra a maioria das moedas emergentes. Contra o real, a moeda norte-americana subiu levemente para fechar o dia a R$ 5,06.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, passou o dia em baixa puxado por bancos. Na ponta positiva, as petroleiras se beneficiaram dos ganhos no preço do petróleo e foram as maiores contribuições.
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