Lupi deve anunciar novo limite de juros para consignado do INSS nas próximas horas
O ministro da Previdência, Carlos Lupi (foto), deve anunciar nas próximas horas a nova taxa de juros para empréstimos consignados para aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)...
O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT, foto), deve anunciar nas próximas horas a nova taxa de juros para empréstimos consignados para aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No último dia 13, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou a redução de 2,14% para 1,70% ao mês. Após a decisão, bancos privados e públicos suspenderam esse tipo de operação. Neste cenário, o Planalto tenta achar um meio termo.
O CNPS se reúne nesta tarde para redefinir os juros dos empréstimos consignados para aposentados do INSS. Nesta terça (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), se esquivou de dizer qual será a taxa. “Cabe ao ministro Lupi anunciar após a reunião do Conselho”, afirmou o petista a jornalistas após se reunir com Lula no Palácio da Alvorada.
“Levamos tabelas, levamos uma longa explicação sobre o que aconteceu com o crédito consignado desde a última decisão. E eu penso que o ministro está bem municiado de argumentos para recalibrar a taxa e permitir, tanto para o aposentado, o acesso a crédito e a garantia de que é um crédito mais barato do que o que vem sendo praticado até agora”, disse Haddad.
O titular da Fazenda também voltou a falar sobre o pacote sobre crédito que será enviado ao Congresso. Segundo o petista, deverá haver uma revisão no limite de comprometimento da renda das famílias nos empréstimos, que foi ampliado de 30% para 45% para aposentados e servidores.
“Vai ser rediscutido o comprometimento da renda com o consignado. Que foi elevado de 30% para 45%, e o presidente [Lula] pediu um estudo para saber se esse patamar é adequado ou se esse comprometimento está excessivo à luz da situação das famílias hoje”, disse Haddad, acrescentando que o assunto será tratado em abril.
Em agosto de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) elevou para 45% o limite de comprometimento de renda dos aposentados e pensionistas do INSS. Em novembro, a regra também passou a valer para servidores públicos.
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