Investidores reagem à ata do Copom; juros futuros no radar
O mercado nacional ficará focado na divulgação da ata do Banco Central para recalibrar os juros futuros. Desde o anúncio da manutenção da taxa básica de juros no patamar atual, os investidores adequaram as expectativas ao cenário mais restritivo...
O mercado nacional ficará focado na divulgação da ata do Banco Central para recalibrar os juros futuros. Desde o anúncio da manutenção da taxa básica de juros no patamar atual, os investidores adequaram as expectativas ao cenário mais restritivo apresentado pelo comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária).
O colegiado do Banco Central apresentou um tom considerado mais duro pelo mercado e indicou que, para alcançar a meta de inflação, deve manter os juros altos por mais tempo que o antecipado. De lá pra cá, a curva precificou taxas mais altas para prazos de até um ano e queda a partir daí. O movimento na ponta curta foi uma resposta a expectativas anteriores de que, pressionado pelo governo, o BC indicaria o início dos cortes da Selic nas próximas reuniões.
Além da ata (que tem divulgação marcada para 8h de hoje), os investidores também acompanham com atenção o andamento das discussões sobre o arcabouço fiscal no governo e sobre o trâmite das MPs (Medidas Provisórias) no Congresso Nacional.
No exterior, o setor bancário continua a se recuperar nas bolsas globais com a redução dos receios de ampliação da crise. Com isso, as taxas de juros futuros nos Estados Unidos e na Europa voltaram a subir, com precificação de mais de 50% de chance de uma alta de 0,25 p.p. na taxa norte americana e mais de 80% nas europeia.
No campo das commodities, o minério de ferro volta a subir nesta terça-feira e era negociado a US$ 121,70/tonelada (+2,10%) em Singapura. O petróleo, que fechou em alta de mais de 4% ontem, também é negociado com ganhos hoje. Às 8h, o barril tipo Brent estava em alta de 0,31%, cotado a US$ 78,36,
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