Wagner e Randolfe defendem Lula durante discurso de Moro
Depois de senadores da oposição manifestarem apoio a Sergio Moro (União-PR), alvo de um plano do PCC desarticulado nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal, dois parlamentares da base do governo apareceram para defender Lula...
Depois de senadores da oposição manifestarem apoio a Sergio Moro (União-PR), alvo de um plano do PCC desarticulado nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal, dois parlamentares da base do governo apareceram para defender Lula.
Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) prestou solidariedade a Moro e disse que o governo tem “interesse” em conhecer e debater a proposta do ex-juiz federal para endurecer o o combate ao crime organizado. Apesar de dizer que “não diria” o que Lula disse sobre ele em uma entrevista nesta terça-feira (21), Wagner também quis apresentar um contraponto.
“Não devemos perder o foco. Devemos aproveitar o fato e comemorar a eficiência da polícia federal, a postura do governo e a postura do presidente Lula como democrata e respeitador do direito e da vida das pessoas humanas e teve uma postura que não faz favor – cumpre sua obrigação”, disse. “Nem sempre foi assim, mas ele faz sua obrigação de fazer uma polícia não do presidente, mas não da sociedade civil como tem de ser.”
Em seguida, o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apelou a um discurso mais incisivo. “O senhor, já ao assumir o mandato de senador da República, tinha ciência das providências e investigação que estavam em curso pela Polícia Federal”, disse, a Moro. “Aliás, senador Moro, ainda bem que voltamos a ter no brasil uma Polícia Federal que é instituição do Estado brasileiro e não aceita interferência política, outrora denunciada por vossa excelência.”
Ele ainda quis lembrar que o plano para sequestrá-lo, desarmado pela Polícia Federal, existe desde antes de Lula chegar ao poder. E que foi Sergio Moro que acusou Bolsonaro de interferir no funcionamento da Polícia Federal para seu interesse, quando se demitiu do cargo de ministro da Justiça em abril de 2020.
A sessão continua, com discursos de parlamentares em apoio a Moro.
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