Alckmin: “Ancoragem vai combinar curva da dívida com controle do gasto”
O vice-presidente Geraldo Alckmin disse nessa segunda-feira (20) que o governo deve encaminhar "nos próximos dias" um projeto de ancoragem fiscal para as contas públicas. Alckmin, que também é...
O vice-presidente Geraldo Alckmin disse nessa segunda-feira (20) que o governo deve encaminhar “nos próximos dias” um projeto de ancoragem fiscal para as contas públicas. Alckmin, que também é ministro da Indústria, Comércio e Serviços, falou sobre o tema em um seminário do BNDES, no Rio de Janeiro.
“O governo encaminha nos próximos dias o projeto de ancoragem fiscal, que é uma medida inteligente para ir combinando a curva da dívida, de outro lado o superávit, de outro o controle de gastos”, disse Alckmin em seu discurso.
Ele disse que a medida é um dos focos da ação econômica do governo, junto a reforma tributária e redução dos juros de capital.“Agora não há nada que justifique ter 8% de juros real acima da inflação quando não há demanda explodindo, e quando o resto do mundo está com juros negativos.”
Ele ainda chamou de “acertada” as decisões do governo sobre o combustível. “Seria muito confortável e populista dizer ‘não vou cobrar imposto sobre combustível fóssil’. Não vou cobrar do diesel, porque afeta todo o transporte e gera inflação; não vou cobrar do gás de cozinha, pela questão social; nem sobre o etanol, que é uma energia limpa e renovável. Eu vou cobrar da gasolina porque eu não posso abrir mão de R$ 30 bilhões em arrecadação”, disse.
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