A Casa dos nove homens
O acordo entre quase toda a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para eleger André do Prado (PL) como seu presidente também permitiu que a proporcionalidade partidária fosse mantida na mesa diretora.
O acordo entre quase toda a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para eleger André do Prado (PL) como seu presidente também permitiu que a proporcionalidade partidária fosse mantida na mesa diretora: com isso, os nove nomes que comandarão a Alesp foram escolhidos sem concorrência e por aclamação.
Todos eles são homens.
Além de Do Prado, foram eleitos Teonilho Barba (PT) para a 1ª Secretaria; Rogério Nogueira (PSDB) para a 2ª Secretaria; Léo Oliveira (MDB) para a 3ª e Gil Diniz (PL) para a 4ª Secretaria. Gilmaci Santos (Republicanos) será o primeiro vice-presidente; Milton Leite Filho (União) será o segundo, Helinho Zanata (PSC) o terceiro e o Rafael Silva (PSD) terá a 4ª vice-presidência.
Dos 17 blocos da Casa, 16 já definiram sua liderança — e apenas a federação PSOL/Rede terá uma mulher à frente, com Mônica Seixas (PSOL). A predominância masculina ocorre no momento onde há mais deputadas estaduais na história da Casa: 25 das 94 parlamentares são mulheres na atual legislatura.
A decisão gerou consternação entre as deputadas mulheres da Casa: “Isso é um absurdo, e é um absurdo quando olhamos para os partidos, porque a maioria dos cargos são indicações de partidos que não priorizam suas lideranças femininas”, disse Marina Helou (Rede). “É uma necessidade que a gente tem de não só continuar disputando, mas que uma vez eleitas possamos ocupar espaços de poder.”
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