Juros voltam a subir com decisão do BCE e auxílio a banco nos EUA
Investidores voltaram a precificar continuidade do aperto monetário nas principais economias mundiais. Ainda há incerteza sobre o tamanho do aperto...
Investidores voltaram a precificar continuidade do aperto monetário nas principais economias mundiais. Ainda há incerteza sobre o tamanho do aperto, mas o movimento mais agressivo do BCE (Banco Central Europeu) no dia de hoje indicou que os Bancos Centrais devem continuar a considerar a inflação o inimigo a ser combatido.
A curva de juros futuros por aqui voltou a precificar chances maiores de cortes na Selic somente em junho, em níveis parecidos com os registrados no dia 8 de março, um dia antes do anúncio dos problemas com o Silicon Valley Bank, nos Estados Unidos.
Os títulos do Tesouro americano também reduziu as distâncias entre as taxas esperadas antes do início da crise de confiança no sistema bancário, depois de fortes quedas nos últimos dias. Por lá, as expectativas de uma manutenção dos juros nos níveis atuais foram praticamente apagadas, e o mercado voltou a precificar um aumento de 0,25 p.p. como o mais provável.
As bolsas de valores também registraram repique nas negociações desta quinta-feira, reforçadas pela notícia de uma acordo entre grandes bancos e o governo americano para socorrer o First Republic Bank, que chegou a registrar mais de 35% de queda durante o dia.
O S&P 500 encerrou a sessão em alta de 1,76%, enquanto o Ibovespa fechou a sessão com ganhos de 0,74%, voltando a ficar acima dos 103,4 mil pontos.
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