Credit Suisse tenta recuperação; Bancos Centrais reavaliam ciclos de juros
Ações do Credit Suisse operam em alta próxima de 20% no dia, após máxima de 40% no início da sessão. O anúncio de uma linha de crédito especial de mais de US$ 50 bilhões para...
Ações do Credit Suisse operam em alta próxima de 20% no dia, após máxima de 40% no início da sessão. O anúncio de uma linha de crédito especial de mais de US$ 50 bilhões para a instituição financeira reforçar o caixa, além da recompra antecipada de cerca de US$ 3,2 bilhões em dívidas em euro e dólar deram fôlego aos papéis nesta manhã de quinta-feira.
O EuroStoxx 600, índice que reúne as 600 maiores empresas europeias, subia 0,44%, às 7h40, com serviços financeiros e bancos liderando os ganhos, com altas de 1,68% e 1,35%, respectivamente. Apesar disso, o CDS (Credit Default Swap) de um ano do banco (uma espécie de seguro contra a quebra da instituição), continua em níveis elevadíssimos, com investidores exigindo prêmios altíssimos para se expor ao Credit Suisse.
Agora pela manhã, o Banco Central Europeu será a primeira autoridade monetária relevante a rever a taxa de juros básica após o início do estresse no mercado financeiro com o sistema bancário norte-americanos e europeu. A decisão pode indicar o caminho a ser tomado pelos bancos centrais nacionais, pressionados entre conter a inflação e evitar um crise de crédito. Até a semana passada, o mercado dava como certo um aumento de 0,5 p.p. nas taxas do continente que, atualmente, estão em 2,5% a.a.
Enquanto isso, futuros de Wall Street operam entre altas e baixas nesta manhã também de olho no desenvolvimento do sistema bancário europeu. Na semana que vem, o FED (Federal Reserve) também define um nova taxa de juros para os norte-americanos.
Por aqui, os investidores ainda aguardam a apresentação do novo arcabouço fiscal. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta deve ser avaliada por Lula na sexta-feira e a minuta do projeto de lei complementar seria apresentada na semana que vem. A expectativa do governo é que o texto esteja pronto antes da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os dias 22 e 23 de março.
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