Governo dá fim a grupo de trabalho sobre Guerrilha do Araguaia
Uma portaria assinada pelo ministro da Defesa José Múcio Monteiro revogou, nesta segunda-feira (13), o grupo de trabalho que fez a localização, recolhimento e identificação dos corpos dos guerrilheiros da "Guerrilha do Araguaia"...
Uma portaria assinada pelo ministro da Defesa José Múcio Monteiro revogou, nesta segunda-feira (13), o grupo de trabalho que fez a localização, recolhimento e identificação dos corpos dos guerrilheiros da “Guerrilha do Araguaia”. Assim, o Ministério da Defesa dá um fim simbólico aos esforços para explorar os arquivos da ditadura.
O grupo, aberto 2009 pelo então ministro Nelson Jobim, foi prorrogado anualmente até 2018, devendo operar até em 2020.. Em 2019, um decreto do presidente Jair Bolsonaro alterou o funcionamento dos grupos de trabalho da administração pública, o que esvaziou o então Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA). Agora, após a portaria de José Múcio, os trabalhos serão extintos.
Os conflitos no oeste do Pará, que ocorreram entre 1967 e 1974, envolveram guerrilheiros comunistas do PCdoB contra a ditadura militar. Dos 80 revolucionários envolvidos, cerca de 60 acabaram mortos pelos militares, em circunstâncias e paradeiros desconhecidos. Um dos chefes dos militares foi o Major Curió, morto em agosto do ano passado.
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