Motivo de notificação do TCU na quarta-feira (1º), cinco integrantes da comitiva do então presidente Jair Bolsonaro (PL; foto) receberam presentes que “extrapolam a razoabilidade” durante viagem oficial ao Catar em 2019.

Trata-se dos então ministros do Turismo, Gilson Machado, e da Relações Exteriores, Ernesto Araújo; do então presidente da Apex, contra-almirante Sérgio Ricardo Segóvia Barbosa; do então diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda Caio Megale; e do deputado federal Osmar Terra (MDB).

Eles receberam de presente relógios Hublot e Cartier avaliados em R$ 53 mil na época.

“[O] recebimento de presentes de uso pessoal com elevado valor comercial extrapola os limites de razoabilidade aplicáveis à hipótese de exceção prevista”, disse o ministro relator Antonio Anastasia em seu voto, se referindo ao Código de Conduta da Alta Administração Federal e em uma resolução da Comissão de Ética da Presidência.